INTRODUÇÃO
A Contabilidade é uma ciência social que estuda a riqueza patrimonial individualizada, sob os aspectos quantitativos e qualitativos, tendo entre seus objetivos a geração de informações e a explicação dos fenômenos patrimoniais, possibilitando o controle, o planejamento e a tomada de decisão, no enfoque passado/presente/futuro. Tudo isso, servindo aos mais diversos usuários, para que eles possam, por meio de seus atos buscarem a prosperidade da entidade e da sociedade. Esse conceito, não restringe à ação da Contabilidade na medida em que discorre sobre a necessidade de suprir as expectativas informativas dos usuários a ela ligados. Porém, cabe observar a correlação existente entre tal ciência e outras formas de conhecimento, ou seja, existe uma relação intencional entre os estudos contábeis e as demais áreas do conhecimento.
A Contabilidade, assim como as outras ciências, pode ser estudada sob enfoques particulares, aqui denominadas de especializações.
Conceitualmente, poder-se-ia entender o especialista como uma pessoa que sabe quase tudo sobre quase nada, se orgulha pela sua unilateralidade de visão e que perdeu, muitas vezes, o poder da inteireza. Entretanto, o sentido que se quer denotar é justamente o inverso.
Para facilitar o estudo contábil, ramifica-se este conjunto em partes menores, a fim de compreender melhor sua organização, mas sem jamais esquecer a visão global. Cumpre, transcender o enfoque da especialização, pensando holisticamente e agindo localmente.
A ilustração abaixo demonstra a ciência contábil ramificada em várias especializações (Contabilidade Gerencial, Agrícola, Pública, Comercial, Industrial, Social e outras), sendo que cada uma delas estuda o patrimônio sob uma ótica particular, conforme especifica sua identificação. A determinante disso são as diversas atividades desenvolvidas pelas organizações, as políticas adotadas, os interesses dos usuários, as normas governamentais, dentre outras.
A Ciência Contábil
CIÊNCIA CONTÁBIL
(Especializações)
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CONTABILIDADE GERAL E A CONTABILIDADE DE CUSTOS
Uma das principais missões da Contabilidade é proporcionar informações adequadas e sistemáticas dos fenômenos patrimoniais (fatos contábeis) ocorridos nas células sociais, conhecidas como empresas ou entidades. Entre as muitas especializações da Contabilidade é possível classificá-la em Contabilidade Geral (Financeira ou Fiscal) e Contabilidade Gerencial (inclusa nesta a Contabilidade de Custos).
A figura abaixo aborda a idéia discutida, no sentido de apresentar um Sistema de Informação Contábil capaz de cumprir tanto as exigências legais (Contabilidade Geral / Financeira) como as necessidades informativas dos usuários (internos e externos), gerando informações de ordem gerencial ou gestorial.
![](https://contabeisfafor.no.comunidades.net/imagens/cont_custo.jpg)
A CONTABILIDADE GERAL / FINANCEIRA
Engloba todos os fatos ocorridos na entidade e prepara informações tanto para o âmbito interno (administradores, diretores, gerentes, outros) quanto externos à entidade (acionistas, governos, fornecedores, clientes, outros).
Preocupa-se com o acompanhamento de todas as transações de captação de recursos financeiros e sua materialização em fatores produtivos de uma parte e, por outra parte, das transações envolvendo a comercialização dos produtos e serviços e a posterior cobrança dos mesmos. Trata ainda do cálculo do resultado, entendido este no sentido de excedente havido após a remuneração a tipo de fornecedores, sejam de trabalho ou de capital, bem como da elaboração de Demonstrações Contábeis.
Deve seguir os Princípios Fundamentais de Contabilidade, e também atender as exigências fiscais e societárias. Neste aspecto, reporta-se a legislação do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (Decreto-Lei nº 1.598/77), a qual obriga a empresa a manter um sistema de Custos Integrado e Coordenado com o restante da escrituração. Se isto não ocorrer, o fisco poderá arbitrar o valor dos estoques para efeito do cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social, desconsiderando a escrituração contábil.
Porém, nem todos os métodos de custeio são aceitos pela legislação brasileira. Ela requer a utilização do chamado Custeio por Absorção, que atende aos Princípios Fundamentais de Contabilidade. Este sistema tem como filosofia a premissa de que todos os custos (Diretos e Indiretos) são computados ao custo dos produtos, portanto ativados.
Assim, para atender à legislação comercial, a empresa deve adotar tal sistema ou, se adotar outro, deverá, por ocasião do encerramento do exercício, fazer os ajustes necessários de seus estoques e do custo dos produtos fabricados de acordo com os procedimentos adotados pelo Custeio por Absorção. Observa-se, portanto, que a Contabilidade Geral preenche as características de caráter externo.
A CONTABILIDADE DE CUSTOS
Centra sua atenção no estudo da composição e no cálculo dos custos, também observa o resultado dos centros ou dos agentes do processo produtivos. A Contabilidade de Custos tem como característica ser de caráter interno.
Alguns estudiosos dividem a Contabilidade de Custos em:
CONTABILIDADE DE CUSTOS SINTÉTICA
Visa o registro e apuração, numa seção da Contabilidade Geral, das operações propriamente industriais ou de prestação de serviços. Tais registros sintetizam, resumem e consolidam os resultados dos cálculos detalhados de custos efetuados na Contabilidade de Custos analítica, na forma de alocação de custos setoriais, apropriação de custos a produtos e serviços e apuração do custo unitário dos produtos elaborados, semi-elaborados e em elaboração, através do uso de mapas, fichas e planilhas. Exemplo desse procedimento são os lançamentos contábeis necessários para o acompanhamento, na forma de partidas dobradas, desde a aquisição dos fatores de produção à evidenciação do custo dos produtos fabricados e vendidos, passando pela valoração dos estoques de insumos, materiais e produtos.
A CONTABILIDADE DE CUSTOS ANALÍTICA
Visa o detalhamento da informação a respeito do movimento interno de valores, efetuado para a transformação dos fatores em produtos, não só com fins contábeis, inventariais e de apuração do resultado geral, mas igualmente com fins gerenciais e administrativos, de planejamento, orçamentos, controle e avaliação de desempenho, de produtos, setores e operações - detalhamento este realizado em Mapas, fichas e planilhas.
A Contabilidade de Custos analítica pode ser desdobrada em Contabilidade Setorial de Custos e em Contabilidade de Custos de Produtos.
A CONTABILIDADE SETORIAL DE CUSTOS
Visa o acompanhamento, a alocação e a determinação dos custos operacionais setoriais, totais e unitários. O mapa de localização de custos é uma das possibilidades de realização de uma Contabilidade Setorial de Custos ou, simplesmente, de setorização de custos.
A CONTABILIDADE DE CUSTOS DE PRODUTOS
Visa apropriar os custos de transformação aos produtos elaborados, semi-elaborados e em elaboração, bem como a apuração do custo total e unitário dos produtos e serviços - para fins gerenciais e administrativos, podem abranger ainda os custos de distribuição, armazenagem, vendas e administração, incluídos aí os custos financeiros e os tributários. A Ordem de Produção ou de Serviço, o Boletim de Apropriação de Custos (BAC) e o Mapa de Apropriação de Custos (MAC) são exemplos de uma Contabilidade de Custos dos Produtos.
A Contabilidade de Custos nasceu da Contabilidade Financeira, quando da necessidade de avaliar estoques na indústria, mais especificamente com o início da Revolução Industrial. Anteriormente a esse período, os produtos eram fabricados por artesãos que, via de regra, não eram pessoas jurídicas e pouco se preocupavam com o cálculo de custos. A Contabilidade naquela época, tinha sua aplicação maior no segmento comercial, sendo utilizada para apuração do resultado do exercício. Porém, com o incremento da indústria surge a necessidade de cálculo de custos para formação de estoques. Os comerciantes para apurar o resultado do exercício somavam as receitas e subtraíam delas o Custo das Mercadorias Vendidas, gerando o Lucro Bruto. Do Lucro Bruto eram deduzidas as demais despesas e, assim, encontravam o lucro ou prejuízo do período e esse sistema de apuração ainda hoje é utilizado pela Contabilidade Financeira. Sinteticamente, o resultado pode ser compreendido utilizando:
USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL :
a) Internos - Gerentes, diretores, encarregados de produção, chefes de departamentos, controladores, administração geral, empregados
b) Externos - Governo, Bancos, Fornecedores, Sindicatos, Acionistas, Quotistas, Financiadores, Investidores
RELATÓRIOS PRÓPRIOS:
Balanço Patrimonial - B. P.
Demonstração de Resultado do Exercício - D.R.E
Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos - D O A R
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - D M P L
Demonstração do Fluxo de Caixa - DFC
Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados – DLPA
Demonstração do Valor Adicionado – DVA
Controlar o Patrimônio Apurar o resultado
das atividades
Prestar informações para
a tomada de decisões
CONCEITO DE CONTABILIDADE DE CUSTOS
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Contabilidade de Custos é uma técnica contábil utilizada para identificar, mensurar e informar os custos dos produtos e/ou serviços.
A Contabilidade de Custos refere-se hoje às atividades de coleta e fornecimento de informações para as necessidades de tomada de decisão de todos os tipos, desde as relacionadas com operações repetitivas até as de natureza estratégica, não repetitivas, e, ainda, ajuda na formação das principais políticas das organizações.
OBJETIVO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS
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O objetivo básico da Contabilidade de Custos é ser utilizado como instrumento que possibilita à administração da empresa gerenciar suas atividades produtivas, comerciais e financeiras, através do conhecimento dos custos dos seus produtos para avaliar estoques e apurar o resultado das indústrias.
NECESSIDADE DA CONTABILIDADE DE CUSTOS
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Para adequar o preço de venda ao valor praticado no mercado é condição indispensável saber o valor do custo de produção do produto. A administração necessita de elementos e informações rápidas e exatas, tanto quanto possível, a fim de que se possa tomar, em tempo hábil, as providências adequadas para manter o equilíbrio econômico/financeiro e aumentar a eficiência da empresa. Isto não só em tempos normais, mas, principalmente, em épocas de desequilíbrio econômico, quando existe forte concorrência ou estão em perspectiva de novos concorrentes, ocasiões estas que obrigam a revisão da política e fixação de preços.
A Contabilidade Geral, ainda que imprescindível, é de certo modo insuficiente, pois as informações gerais já não mais satisfazem, é necessário se ter o custo de cada produto, de cada componente do produto, de cada departamento, de cada processo, de cada serviço, se há desperdício de material, de mão-de-obra e de dinheiro, para se remover as causas desfavoráveis. A Contabilidade Geral apresenta periodicamente, um balanço geral, demonstrando a situação econômica/financeira da empresa, a qual prescinde de informações pormenorizadas em termos de custos da produção ou dos serviços. Por outro lado, a Contabilidade de Custos, por si só, não resolve os problemas da economia industrial. É necessária a existência de organização e administração eficientes e eficazes, apoiadas em princípios econômicos/financeiros. Independente de qualquer situação da economia, a administração empresarial deve sempre estar voltada para o princípio de que a empresa dever atingir um bom nível de produtividade e desempenho e, é através de um sistema eficiente de custo, que se descobre os desperdícios, procurando reduzí-los, fazendo com que as metas planejadas sejam alcançadas. A Contabilidade de Custos também pode prestar relevante papel na empresa comercial ou em qualquer atividade não industrial, na formulação de uma tarefa administrativa e gerencial em qualquer ramo de operações empresarial.
VANTAGENS E DESVANTAGENS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS
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Dentre as principais vantagens da Contabilidade de Custos, destacam-se:
· Permite avaliar os custos unitários de produção, conseqüentemente fixar os preços de venda;
· Permite localizar os desperdícios de material, horas máquinas/homens, aproveitar resíduos, reduzir ou eliminar gastos;
· Permite apuração de custos por elementos, seções, departamentos, produtos, períodos, etc.;
· Oferece elementos para estudo acurado das despesas, bem como o controle e previsão dos negócios;
· Estabelece o espírito de economia e previdência;
· Fixa autoridade e responsabilidade, estabelecendo recíproca vigilância em todas as atividades;
· Fornece rapidamente os inventários de materiais, produtos em elaboração e produtos acabados, facilitando o levantamento de balancetes, balanço e demonstração de resultados parcial/total;
· Oferece elementos para comparação e interpretação dos custos ocorridos por departamentos, fases de fabricação, produtos, operações, serviços e pontos de estrangulamento etc;
· Permite descobrir quais os produtos/serviços mais lucrativos para a empresa.
Como a implantação de qualquer sistema não faltam argumentos contrários à sua instalação, destacam-se as seguintes desvantagens:
· Exige papelório e introduz à burocracia (sem a burocracia não é possível fixarem-se os graus de responsabilidade e autoridade, reconhecer as obrigações e os direitos das pessoas que desenvolvem suas atividades na empresa. A grande dificuldade é estabelecer o ponto ótimo burocrático;
· Resistência à implantação de sistema novo (motivada, às vezes, por medíocre mentalidade contábil e econômica de chefes menores, de operários menos categorizados, os quais reclamam por soluções mais simples e rotineiras;
· Custo de implantação e manutenção elevado. A implantação e manutenção de qualquer sistema acarretará em aumento de gastos, uma vez que se avolumam trabalho, número de registros, pessoal especializado etc. Todavia, o que deve ser levado a cabo são os benefícios dela resultantes e se forem satisfatoriamente compensadores.
Das questões apresentadas quanto às vantagens e desvantagens, a decisão quanto a implantação ou não de um sistema de Contabilidade de Custos está evidentemente na opção que venha atender aos justos limites técnicos e econômicos, os quais só poderão ser determinados mediante o prévio conhecimento dos princípios teóricos, casados com a experiência adquirida e colocados, ambos, em consonância com as condições existentes e fundamentais, planejados pela empresa.
CONTABILIDADE FINANCEIRA X CONTABILIDADE DE CUSTOS
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A Contabilidade Financeira visa a dois objetivos fundamentais:
1. Indicar a natureza e a situação dos capitais investidos em uma empresa - Balanço Patrimonial.
2. Relatar as mudanças resultantes das atividades operacionais - Demonstrativo de Resultado.
A Contabilidade de Custos gerencia quatro finalidades principais:
1. Fornecer dados para a medição de resultados (lucros), para a avaliação de inventários (critérios de mensuração dos estoques) e apuração de custos da produção.
2. Fornecer informações à administração para controle das operações e atividades de gestão da empresa.
3. Fornecer informações para o planejamento, para os orçamento e para a tomada de decisão.
4. Fornecer informações para o atendimento das exigências legais e fiscais.
Quadro referente às características da Contabilidade Financeira e Contabilidade de Custos:
CARACTERÍSTICAS CONTABILIDADE CONTABILIDADE
FINANCEIRA DE CUSTOS
1. Público usuário Externo Interno
2. Obrigatoriedade Sim Facultativa
3. Princípios contábeis/normas Atende Não atende
4. Precisão Sim Não é
5. Abrangência Global Parcial
6. Tempestividade (qto as informações) Lenta Rápida
7. Época (reporta-se ao) Passado Futuro
E EMPRESAS COMERCIAIS X EMPRESAS INDUSTRIAIS
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EMPRESAS COMERCIAIS
Compram produtos acabados que não exigem nenhum processamento fabril após aquisição (Mercadorias). Os produtos em estoques, ao final do período contábil, constituem os Estoques de Mercadorias.
EMPRESAS INDUSTRIAIS
Compram matérias-primas e as transformam em produtos acabados. As matérias-primas não processadas constituem os Estoques de Matérias-primas. Na produção poderá haver produtos em fase de acabamento ou semi-elaborados e constituem os Estoques de Produtos em Elaboração. Os produtos acabados e não comercializados constituem os Estoques de Produtos Acabados. Os produtos acabados que foram vendidos constituem o Custo dos Produtos Vendidos.
PATRIMÔNIO DAS EMPRESAS TRANSFORMADORAS
Constitui o Patrimônio das empresas industriais ou transformadoras o conjunto:
APLICAÇÕES = ATIVO ORIGENS = PASSIVO + P L
BENS : FIXOS (Uso) OBRIGAÇÕES = CAPITAIS DE TERCEIROS
VENDA
NUMERÁRIOS DÉBITOS DE FUNCIONAMENTO
RENDA DÉBITOS DE FINANCIAMENTO
VALORES IMATERIAIS
CONSUMO P. L = CAPITAL PRÓPRIO
CAPITAL INICIAL
DIREITOS: CRÉDITOS DE FUNCIONAMENTO LUCROS/PREJUÍZOS
CRÉDITOS DE FINANCIAMENTO RESERVAS
BENS:
FIXOS - Bens que constituem os meios de produção da empresa, servindo a vários ciclos produtivos (imóveis, máquinas, instalações, veículos, móveis e utensílios etc).
Empresa Comercial – O desgaste do bem fixo é classificado como despesa
Empresa Industrial – O desgaste do bem fixo utilizado na produção é classificado como custo
VENDA - Bens que constituem objeto de negócio pela empresa.
Empresa Comercial – O estoque de Mercadorias constitui investimentos que transformarão em
despesas
Empresa Industrial – O estoque de matéria-prima constitui em investimentos que se transformará em custos
O estoque de produtos em elaboração constitui em custos
O estoque de produtos acabados constitui em custos que se transformará em despesas
NUMERÁRIOS - Bens de liquidez imediata (Caixa, Bancos, Aplicações Financeiras)
Empresa Comercial – Os valores disponíveis uma vez consumidos transformarão em despesa
Empresa Industrial – Os valores disponíveis uma vez consumidos transformarão em custo ou despesa
RENDA - Bens adquiridos com a finalidade de produzir renda e que não estão ligados diretamente à atividade principal da empresa (participações societárias, aplicações em CDB, fundos de renda fixos, ouro, outras moedas, debêntures, imóveis alugados, outros)
Empresa Comercial – O desgaste do bem de renda é classificado como despesa
Empresa Industrial – O desgaste do bem de renda é classificado como despesa e não como custo
VALORES IMATERIAIS – Bens de uso não tangíveis (marcas, patentes, gastos pré-operacionais, gastos com reorganização administrativa, pesquisa e desenvolvimento).
Empresa Comercial – Os valores imateriais uma vez utilizados transformarão em despesa
Empresa Industrial – Os valores imateriais uma vez utilizados na produção transformarão em custo
CONSUMO - Bens que se destinam a utilização em curto espaço de tempo (estoque de matéria-prima, serviço de manutenção de equipamentos, material de limpeza e outros)
Empresa Comercial – Os valores disponíveis uma vez consumidos transformarão em despesa
Empresa Industrial – Os valores disponíveis uma vez consumidos transformarão em custo ou despesa
DIREITOS:
CRÉDITOS DE FUNCIONAMENTO - Valores a Receber decorrentes da própria atividade da empresa (Duplicatas, Promissórias, Títulos e outros valores a Receber)
CRÉDITOS DE FINANCIAMENTO - Valores a Receber de Longo Prazo, decorrentes de empréstimos a terceiros e que não são relacionados com a atividade principal da empresa (Empréstimos compulsórios à União, Empréstimos a Diretores/funcionários)
OBRIGAÇÕES (CAPITAIS DE TERCEIROS)
DÉBITOS DE FUNCIONAMENTO - São os recursos obtidos que se destinam ao funcionamento normal da empresa (Fornecedores, Salários a Pagar, Impostos outros Valores a Pagar). Esses valores compreendem as aplicações no ativo, os quais constituirão despesas nas empresas comerciais e custos ou despesas nas empresas industriais.
DÉBITOS DE FINANCIAMENTO - Recursos obtidos para a ampliação e desenvolvimento da empresa (debêntures, Empréstimos e Financiamentos a Pagar de Longo Prazo). Esses valores compreendem as aplicações no ativo, os quais constituirão despesas nas empresas comerciais e custos ou despesas nas empresas industriais.
PATRIMÔNIO LIQUIDO (CAPITAIS PRÓPRIOS)
CAPITAL SOCIAL, NOMINAL ou INICIAL - Montante de recursos que os sócios colocaram à disposição da empresa
LUCROS E PREJUIZOS - Originados do próprio resultado operacional.
RESERVAS – Recursos resultantes dos Lucros, Reavaliações de ativos ou recebidos dos sócios/terceiros, a titulo gratuito destinado a reforço ao capital da empresa (Reavaliação de ativos, Reserva Legal, Reserva Estatutária, Reserva p/Contingências, Reserva de Doações, Subvenções e outros).